Saudação

O QUE HÁ DE MELHOR

A cada visita, uma Palavra de Deus ao seu coração:

02/03/2011

O CUIDADO DE DEUS COM AS MULHERES "Eta Linnemann"

   TESTEMUNHO DA IRMÃ ETA LINNEMANN  


  Antes de minha conversão, lutei duramente pela igualdade da mulher no "ministério espiritual". Um espinho de amargura estava sempre ficando em meu coração por causa dos assim chamados "irmãos de ministério", especialmente os que tinham menor capacidade mental e não possuiam outro mérito além de usar calça comprida por sua constituição física. Se minhas realizações não fossem superiores  às deles, eu nem ao menos teria sido capaz de manter a minha posição de "auxiliar", enquanto meus colegas homens, depois de um ou dois anos, eram promovidos à função de "pastor".
   Nas assembléias gerais, eu me sentia sistematicamente magoada pela falta de polidez de tais "irmãos" de ministério, de um deles ou do grupo todo, dizendo que o problema da mulher no ministério se resolveria, de fato, se cada uma se casasse com um ministro. Isso feria duplamente. Teria eu completado um curso teológico, inclusive os dois exames finais e até mesmo conquistado o doutorado apenas para me colocar na cozinha rodeada de crianças como esposa de pastor? Mesmo que eu quisesse isso, teria eu a remota possibilidade de me casar, visto que uma porção considerável de homens da minha faixa etária morrera na Segunda Guerra Mundial em campos de batalha na Europa?
   Minhas queridas irmãs, eu sentia que a luta por direitos iguais para as mulheres tinha sido confiada a mim, bem com a dor que isso me causava. Essa luta terminou quando me converti, porque, então eu estava pronta para me submeter à Palavra de Deus-mesmo com os princípios que continha sobre a mulher. O sofrimento, porém , ainda não havia terminado. Doeu mais quando um "irmão pastor" deixou claro ás irmãs, com arrogância e um comportamento de paxá, que a responsabilidade de todas as mulheres era trabalhar com as mãos para servir aos irmãos com seu tempo e recursos. Talvez, mais tarde, o Senhor viesse a dar às mulheres algum trabalho profético. Que a formação daquele "irmão ministro" em sua vida regressa fosse a de cozinheiro e que esta irmã aqui tivesse obtido um duplo doutorado em Teologia e um professorado era um detalhe apenas superficialmente notado.
   Mesmo tentando resistir, minha reação foi de rebeldia contra Deus e de profunda depressão por ter sido criada mulher. Assim teria permanecido, se Deus não tivesse tomado meu caso pessoalmente. Implorei a ele para me permitir acabar com essa situação que eu não podia resolver, porque não conseguia encontrar lógica em mim para o papel que ele, como Criador, havia me designado. Anos depois, entendi que esse papel não era simplesmente o que o irmão ministro tinha prescrito para mim. O fato de Deus ter interferido na vida desse irmão nesse meio tempo é algo a ser citado apenas de passagem.
   Deus interveio. Ele curou minha amargura contra o fato de ser mulher. Renovada por sua graça, eu me tornei um mulher realizada- feliz, satisfeita, cheia de gratidão. Talvez esse não seja o caminho para todas trilharem de maneira igual. Não estou dizendo que Deus tem o mesmo caminho em mente para todas as mulheres, mas quero compartilhar minha experiência como testemunho da graça em minha própria vida.
   Em meu momento devocional, li Dt. 21.10-14. Por meio desse texto que trata da mulher prisioneira de guerra, lido por alto muitas vezes, Deus curou meu coração. Por meio desses versículos incomuns, sua preocupação e amor com relação à mulher tornaram-se poderosos.
   Sem dúvida, em meu coração sei que essas regras foram dadas em meio à dura realidade de uma criação decaída. A mulher subjugada tornava-se espólio de guerra para os vencedores. Depois de séculos de experiência cristã, hoje essa tragédia não é mais tão comum, apesar de ainda recentemente, no século XX, incontáveis mulheres alemãs terem vivenciado a repulsiva experiência de serem deixadas indefesas à mercê de uma inflamada besta vermelha chamada "exército".
   Os povos antigos já seguiam o princípio de que a mulher poderia ser usada como escrava sexual ou para o trabalho, mas Deus deu a seu povo regulamentos totalmente diferentes, que serviam para proteger a dignidade da mulher capturada.
   Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o Senhor, teu Deus, os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares cativos, e vires entre eles uma mulher formosa, e te afeiçoares a ela, e a quiseres tomar por mulher, então, a levarás para casa, e ela rapará a cabeça, e cortará as unhas, e despirá o vestido do seu cativeiro, e ficará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe durante um mês. Depois disto, a tomarás; tu serás seu marido, e ela, tua mulher. E,se não te agradares dela, deixa-la-ás ir à sua própria vontade; porém, de nenhuma sorte, a venderás por dinheiro, nem a tratarás mal, pois a tens humilhado. (Dt 21.10-14)
  Que doçura e compreensão exalam dessa admoestação! O vitorioso não tinha permissão para avançar sobre a presa de guerra. ele tinha de decidir entre ficar com ela como trabalhadora ou como esposa. Tudo o mais estava descartado. Se ele a quisesse tomar como esposa, era advertido a não tratá-la como prisioneira. Deveria providenciar roupas para a mulher livrar-se das usadas no cativeiro.Deveria também conceder-lhe um mês de luto, onde lhe era permitido chorar e lamentar, de acordo com o decoro próprio, por todos os parentes perdidos na guerra.
   Como Deus conhece nossos sentimentos e como os respeita! Com que grande amor providenciou todos os delalhes para levar a mulher à restauração! A possibilidade de se recuperar por inteiro era-lhe dada. Ela devia ter a oportunidade de obter uma atitude positiva de seu conquistador, que então, provavelmente, iria querer tornar-se seu marido. O respeito com que ele tinha de tratá la tornava o casamento possível, sendo esse o pré-requisito para seu sucesso.
   Com todo amor e carinho, Deus pessoalmente tomou medidas preventivas para o caso de o casamento não dar certo. Poderiam ser enfrentadas dificuldades específicas por se tratar de casamento entre culturas e nações diferentes. Que forma amorosa Deus usou para proteger a mulher a fim de que não fosse reduzida da posição de esposa para a de escrava! Ele também não permitiu que fosse tratada como um objeto com o qual se consegue negociar e ganhar dinheiro. Seu marido tinha a permissão de mandá-la embora apenas se a respeitasse como pessoa livre, tendo todos os direitos sobre si. Da mesma forma que ele só tinha permissão para aproximar-se dela respeitando-a como pessoa, só poderia mandá-la embora respeitando totalmente sua dignidade.
   Que amor incrível Deus tem pela mulher! Que respeito  tem ao nos considerar pessoas de mesmo  valor que os homens, a ponto de demonstrar tanto  cuidado nesses decretos feitos para nos proteger! Creio que a sua preocupação pra comigo é tal que ser mulher - inclusive tudo o que isso implica de acordo com a Palavra de Deus - foi algo que ele realizou para o meu próprio bem. Uma vez que comecei a aceitar seu decreto com relação a mim - o de ser mulher - então aos poucos também me conscientizei do bem que ele tem planejado pra mim.

(EXTRAÍDO DA BÍBLIA DA MULHER)

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